cassino do tigre Como atrito entre Trump e Petro pode ameaçar relação histórica EUA-Colômbia
data de lançamento:2025-02-15 10:32 tempo visitado:140O conflito entre os presidentes dos Estados Unidos e da Colômbia que se desenrolou neste fim de semana talvez não seja exatamente uma surpresa. Representantes de espectros ideológicos opostoscassino do tigre, tanto Donald Trump quanto Gustavo Petro são intempestivos e confrontadores, além de usuários assíduos de redes sociais —uma combinação em geral explosiva para ambos os líderes.
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Por outro lado, o enrosco, iniciado após Petro se recusar a receber dois aviões com deportados dos EUA, mostrou que a relação dos americanos com seu maior parceiro estratégico na América do Sul pode ser mais vulnerável do que se supunha.
Antes de Washington e Bogotá resolverem o impasse, nesta segunda-feira (27), Trump ameaçou taxar importações colombianas em 25% e elevar essa porcentagem a 50% em uma semana, além de implementar "sanções financeiras e bancárias" contra a nação que anos atrás Joe Biden disse ser "chave para o hemisfério" Sul.
como que eu faço para ganhar no jogo do bichoA relação entre EUA e Colômbia vem de décadas, e a economia tem um papel importante nela. Os americanos são os principais parceiros comerciais dos colombianos, e em 2022 as trocas entre os dois países totalizaram US$ 53,5 bilhões. Bogotá exporta para Washington petróleo bruto, café e flores. Já Washington exporta para Bogotá sobretudo petróleo refinado e milho.
É, porém, a questão da segurança que está no centro da aliança entre as nações. Em 2000, elas lançaram juntas o Plano Colômbia, centrado no combate ao tráfico de drogas e no desenvolvimento das forças de segurança do país sul-americano. O envio de recursos logísticos, financeiros e de inteligência americanos para a Colômbia foi um dos fatores que contribuiu para o acordo de paz do governo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em 2016.
Para os EUA, por sua vez, a colaboração representou uma oportunidade de aumentar a presença de suas tropas na América do Sul, inclusive com o estabelecimento de bases militares.
Mais recentemente, diz Thiago Vidal, diretor de análise política da consultoria Prospectiva, a Colômbia também se tornou estratégica para os EUA em meio à sua tentativa de manter sua hegemonia na região, ameaçada pela China. Quase todos os vizinhos do país sul-americano, incluindo o Brasil, hoje têm Pequim como seu maior parceiro comercial. "Ter essa presença bélica numa região que é historicamente volátil e inclinável aos inimigos dos EUA dá uma certa perspectiva de estabilidade", diz o analista.
A Ona ta ON: diversão e ganhos | Seu espaço de diversão 24hrsOs americanos continuam a investir na aliança com a Colômbia, e mesmo o Plano Colômbia segue em vigor, ainda que com outro nome, Paz Colômbia, desde o acordo com as Farc. Mas a relação entre os países começou a ser tensionada nos últimos anos, sobretudo no final do primeiro mandato de Trump, quando Iván Duque estava no poder na Colômbia. Já naquela época, havia queixas por parte dos EUA em relação à ineficácia do governo colombiano no combate ao narcotráfico.
Aposte Online na Sportingbet — Duplicamos o seu depósito até R$1000. Clique, e aposte em jogos de futebol e ganhe muito. Bônus de até R$1000 para jogar agora com Sportingbet. 18+ jogue com responsabilidade.As relações pioraram com a eleição de Petro, o primeiro presidente esquerda da Colômbia. Uma de suas principais promessas de campanha era a "paz total", isto é, um acordo com todas as guerrilhas que continuam a atuar após a dissolução das Farc.
Sua gestão não só não conseguiu atingir esse objetivo como ele, em fins de mandato, viu o plantio de folha de coca (matéria-prima da cocaína) alcançar níveis inéditos.
A violência promovida pelas guerrilhas tampouco diminuiu. Só na semana passada, ao menos cem pessoas, muitas delas civis, morreram em disputas entre o ELN (Exército de Libertação Nacional) e um grupo dissidente das antigas Farc, o Frente 33, em Catatumbo, perto da fronteira com a Venezuela.
jogo do tigreA ditadura chavista é, aliás, outro ponto sensível da relação entre EUA e Colômbia. Washington acredita que Bogotá poderia mediar negociações com Nicolás Maduro. E de fato, afirma Vidal, devido à sua afinidade ideológica com o regime, Petro talvez fosse o líder mais bem posicionado da história de seu país para cumprir esse papel.
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Mas os altos índices de rejeição do esquerdista entre a população e a violência das guerrilhas vêm limitando a atuação dele nesse sentido. "Ele fica numa posição diplomática complicada, porque depende do regime venezuelano para tentar conter o avanço do ELN na Colômbia e não pode subir o tom contra Maduro como os EUA gostariam."
Já quando se trata de migração —maior preocupação do governo Trump—, Bogotá está longe de ser o maior problema de Washington. O país nem sequer está entre as origens mais comuns de imigrantes em situação irregular nos EUA. Por que, entãocassino do tigre, Petro foi o escolhido pelo recém-empossado presidente americano para servir de exemplo no assunto deportação?
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